domingo, 23 de outubro de 2011

AO ATAQUE!


Ao ataque do Cruzeiro é dedicado esse texto.
Hoje sim podemos falar que tivemos poder ofensivo.
Anselmo Ramon e Farías mostraram pra que estavam ali.
A chuva que caiu em Sete Lagoas serviu pra lavar a alma e tirar a zica que estava impregnada no time, nos jogadores e na torcida do Cruzeiro.
Levou junto as vaias e trouxe de volta a confiança.
Foi muito bom ver os heróis presentes na arena do jacaré aplaudindo Ramon e o Argentino Farías.
Nós da Rádio Raposa sempre defendemos esse jogador e pedimos que tivesse um sequencia para mostrar seu futebol. Está acontecendo. Já considero Farías titular absoluto.
Aos guerreiros presentes em Sete Lagoas os nossos parabéns . Mostraram o que é torcer e apoiar um time. Continuemos assim. Não podemos deixar que o Cruzeiro vire um atlético da vida. Nós somos maiores e melhores que eles em tudo. Não podemos tomar como exemplo um clube mediano como o das frangas.
Devemos aproveitar toda a emoção gerada por essa vitória espetacular e continuar com ainda mais raça nos próximos jogos.
Ainda não estamos livres mas agora é manter a moral elevada e afastar de vez o perigo de rebaixamento.


postado por Júlio Assunção

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Juampi


É difícil reunir em em algumas palavras o que Juan Pablo Sorín representou para a torcida Cruzeirense.

Primeiro, um jogador fantástico.

Com a bola no pé era sempre agressivo, habilidoso, surpreendente e contundente.

Sem a bola um marcador implacável, não tirava o pé em dividida nenhuma e para ele não havia bola perdida.

Não tinha posição fixa, pois seria um desperdício limitar o talento e a raça de Sorín a apenas uma parte do campo.

Não tinha vergonha em declarar seu amor pelo Cruzeiro, e o mais importante, demonstrava isso dentro e fora de campo.

Nunca desrespeitou nenhum jogador ou clube adversário, e por isso conquistou o respeito também dos rivais.

Foi o único jogador argentino aplaudido pela torcida brasileira após fazer um gol na nossa seleção.

Quando foi embora, em uma noite inesquecível no Mineirão, promoteu voltar.

Alguns o criticaram, pois estaria trocando o tal declamado amor a camisa por alguns Euros a mais. Sorín não estava traindo a raposa, só queria jogar com os melhores, colocar a prova o seu futebol, e os melhores infelizmente estão na Europa.

Como prometido voltou e fez uma grande festa de despedida, de dar inveja a ídolos de outros clubes.

Hoje vive no Brasil, é cidadão belo-horizontino e torcedor cruzeirense.

Porque falar que ama o clube, a cidade, a torcida é fácil. Mas são poucos que realmente colocam a prova esse amor como faz Sorín até hoje.

Foi um jogador fantástico e é sem dúvida um ídolo eterno da nação cruzeirense.

Que falta  faz um jogador como ele em momentos como esse atual do Cruzeiro. Em que para vencer é preciso ter bola, mas é preciso também ter muita raça, um tanto bom de malandragem e vontade acima de tudo e de todos.